quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

SWEENEY TODD, 1




SWEENEY TODD:
O TERRÍVEL BARBEIRO DE FLEET STREET
Há um aspecto em “Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street” que dá que pensar desde a hora que se larga a visão do filme. Sabe-se que Tim Burton é um cineasta cerebral, que deve pensar muito bem todas as implicações dos gestos, das palavras, dos enquadramentos, dos sons que habitam as suas obras. Por que será então que Sweeney Todd (Johnny Deep) e a sua macabra parceira, a Srª Lovett (Helena Bonham Carter) habitam numa casa de dois andares, sendo que a loja do barbeiro fica nas águas furtadas, cortada do espaço exterior por enormes janelas que permitem que quem está dentro veja para fora, mas sobretudo que quem está fora espreite para o seu interior, criando-se assim, e desde logo, um espaço claustrofóbico que convida a variadas interpretações.
Sabe-se ao que vamos: Tim Burton adapta o musical da Broadway, magistralmente concebido por Stephen Sondheim e Hugh Wheeler, partindo de uma adaptação assinada por Christopher Bond de um mito popular, da literatura urbana britânica (em Portugal conhecida como “de cordel”, em Inglaterra como "penny dreadfuls"), que um tal Thomas Peckett Prest vulgarizou em dezoito fascículos, saídos em outras tantas semanas, entre 1846 e 47. A história original tem muito pouco a ver com a que corre hoje nas salas de cinema, a não ser na prática de horríveis crimes cometidos por Sweeney Todd, na solidão da sua barbearia, enviando os cadáveres das vítimas directamente para a cozinha da sua colaboradora dilecta, que transformava as febras humanas em saborosas empadas. Mas na história original não se fala do que hoje faz o slogan do filme: “nunca esquecer, nunca perdoar” (“Never Forget. Never Forgive.”). Até à versão de Christopher Bond nunca fora mencionado o facto do barbeiro exercer assim a sua profissão para se vingar de um passado de injustiça. Mas agora esse é o móbil de toda a trama.
Casado com uma bela loura e pai de uma linda menina, o jovem Benjamin Barker, barbeiro bem instalado em Londres, é subitamente preso, condenado e exilado na Austrália, numa tramóia urdida pelo despótico juiz Turpin (Alain Rickman) e o seu não mais escrupuloso auxiliar e cão de mão Beadle Bamford (Timothy Spall). A pretensão de Turpin é ficar com a esposa e mais tarde com a filha do casal, e delas se servir a seu belo prazer. Parte, portanto, para a Austrália um jovem Benjamin Barker que, num ápice, perde a felicidade, a esperança e a confiança nos homens e na justiça, regressa, quinze anos depois, um vingativo Sweeney Todd que, mal desce do navio e pisa terras londrinas, não descansa enquanto não executa a sua vingança até ao fim. Pelo caminho dezenas e dezenas de vítimas e milhares de suculentas empadas. Enquanto vão desaparecendo muitos homens que, em lugar de saírem da loja bem escanhoados, descem degolados por um alçapão às caves do inferno, por outro lado a freguesia do rés-do-chão vai-se multiplicando pelas redondezas, bem alimentada por “carne da sua carne”, sem que nada o faça supor.
Ao lado desta história sinistramente sangrenta, uma outra vai evoluindo paralelamente, mostrando que a pureza dos sentimentos se mantém intacta na Humanidade. Como sempre entre jovens, ardendo em fogosidade, mas colhendo os primeiros e bem dolorosos desencantos. Um jovem companheiro de Sweeney Todd, Anthony Hope (Jamie Campbell Bower), que partilhou com ele a viagem de regresso a Londres, apaixona-se pela loura Johanna (uma não muito brilhante Jayne Wisener, diga-se de passagem, o mais fraco elo deste filme memorável) que não é outra senão a crescidinha filha de Benjamin Baker, agora a contas com o assédio do velhaco lúbrico que mantém cativa a sua favorita, num jaula de ouro, idêntica àquela que a jovem olha, dependurada num canto da sua janela, aprisionando um pássaro. Ela própria o recorda: “Eu nunca tive sonhos, só pesadelos.” (I've never had dreams, only nightmares.”).
Gaiolas, quartos, jaulas, cozinhas fechadas a sete chaves, deportações, clarabóias… Cenários que se sucedem e se evocam. Um filme sobre a prisão em que todos parecemos viver, sob a ameaça de pesados e funestos tiranetes que sobrevivem na impunidade, apesar do horror das suas artimanhas. O que nos recoloca no ponto inicial desta demanda. Porquê aquelas janelas rasgadas sobre a cidade, sempre plúmbea e suja, decrépita e nauseabunda? Nas ruas medra a injustiça e a impunidade do temível Juiz e dos seus sequazes, no interior da gaiola onde a vingança e o ódio aprisionaram Sweeney Todd germina a violência mais brutal e os horrores inauditos. Venha o diabo e escolha, e se não se sabe o passado do “Juiz”, descortina-se o do barbeiro para justificar tão funesta senha assassina. Portanto justificações psicológicas que vamos encontrar para perceber a mudança de comportamento do diurno Benjamin Baker, agora nocturno Sweeney Todd. Olhos cavados, escondidos no negrume da paixão mais funesta, cabelos cortados por uma madeixa de branco terror, e nas mãos a navalha que o completa e o identifica, qual “Eduardo Mãos de Tesoura”, sem a inocência deste (ou com a inocência deste vilipendiada pelo Mal do mundo). Digamos que Sweeney Todd é o prolongamento, sob a forma de vingança, de “Edward Scissorhands”). O que nos leva a pensar se aquela gaiola, donde espreita um pássaro aprisionado na dor, apontando aos céus a sua navalha, e que nós, espectadores privilegiados, espiamos do céu (ou do alto de uma grua, para se ser mais prosaico!) a cada novo movimento da lâmina ou a cada novo pensamento do executor, não será o Íntimo de cada ser possuído pela destemperança da violência e pelo gosto mórbido de olhar o gotejar do sangue (fabulosamente descrito nesse genérico inicial que desde logo define o cenário e o pulsar desta obra). Aquela barbearia será pois o coração de um ser destruído pela sociedade que o rodeia (e que, posteriormente, ele próprio irá destruir, num movimento mimético, repetido até à saciedade). Será o inconsciente mais secreto que se revela na sua brutalidade mais terrível. Será o que dentro de cada um de nós jaz adormecido e uma injustiça feroz pode acordar e despoletar para o horror. Será o que transforma uns olhos puros nuns outros raiados de cólera.
Sem dúvida que este é um dos melhores filmes fantásticos dos últimos anos, um dos mais conseguidos de Tim Burton (que os “consegue” todos, apenas uns mais do que outros), e um dos mais inquietantes deste período particularmente negro da história da Humanidade (de que a obra se faz testemunho e manifesto). Falar do musical (ou da ópera, porque não?) é simplesmente repetir que se trata de um dos mais brilhantes trabalhos de um mestre exigente e pouco dado a concessões, Stephen Sondheim. Mas Tim Burton acrescenta-lhe um universo plástico arrebatador. A Londres vitoriana idealizada pelo italiano Dante Ferretti é impressionante no seu realismo estilizado (o que pode parecer contraditório, e não é: por vezes o mais construído pode ser o mais real). A fotografia de Dariusz Wolski é igualmente poderosa no predomínio de tons soturnos, mas de um requintado gosto (relembra as inspiradoras tartes que, ao que se julga, sabem tão bem, mas encobrem ignominias inconfessáveis). Entre os intérpretes, que são também cantores (com maior ou menor vocação, mas com igual vontade de acertar em registos muito pessoais, que conferem uma curiosidade especial), há um fabuloso Johnny Depp, uma desconcertante Helena Bonham Carter, um majestoso e pérfido Alan Rickman, um mesquinho e rasteiro Timothy Spall, um surpreendente Sacha Baron Cohen. Todos magníficos.
Tim Burton executa, com rápidos e certeiros movimentos, uma realização brilhante, uma montagem galvanizante, uma narrativa galopante de abominação e tingida de sangue, um golpe de mestre. Uma navalhada que corta a história do fantástico num ante e num depois de “Sweeney Todd”. O fantástico cinematográfico tem, felizmente, muitas navalhadas destas ao longo da história, mas é sempre agradável acrescentar mais uma.

SWEENEY TODD: O TERRÍVEL BARBEIRO DE FLEET STREET
Titulo original: Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Director: Tim Burton (Inglaterra, EUA, 2007); Argumento: John Logan, segundo musical de Stephen Sondheim e Hugh Wheeler, e adapatção musical de Christopher Bond; Música: Stephen Sondheim (do musical "Sweeney Todd"); Maestro: Paul Gemignani; Música adicional: Alex Heffes; Supervisor de montagem musical: Michael Higham; Orquestrador: Jonathan Tunick; Fotografia (cor): Dariusz Wolski; Montagem: Chris Lebenzon; Casting: Susie Figgis; Design de produção: Dante Ferretti; Decoração: Francesca Lo Schiavo; Guarda-roupa: Colleen Atwood; Maquilhagem: Nana Fischer, Paul Gooch, Claire Green, Ve Neill, Peter Owen, Neal Scanlan, Olivier Seyfrid, Tristan Versluis; Direcção de produção: Nikki Penny; Assistentes de realização: Katterli Frauenfelder, Toby Hefferman, Bryn Lawrence; Departamento de arte: Gary Freeman, Sally Ross, Dominic Sikking; Som: Steve Boeddeker; Efeitos especiais: Jody Eltham, Jason Leinster; Efeitos visuais: Nikki Penny, Paul Alexiou, Daniel Barrow, Graham Cristie, Paul Driver, Chas Jarrett, Drew Jones, Jamshed Soori, Gemma Thompson; Produção: John Logan, Laurie MacDonald, Walter F. Parkes, Richard D. Zanuck, Katterli Frauenfelder, Derek Frey, Patrick McCormick; Companhias de produção DreamWorks SKG, Film IT, Parkes/MacDonald Productions, Warner Bros. Pictures., The Zanuck Company.
Intérpretes: Johnny Depp (Sweeney Todd), Helena Bonham Carter (Mrs. Lovett), Alan Rickman (Juiz Turpin), Timothy Spall (Beadle Bamford), Sacha Baron Cohen (Signor Adolfo Pirelli), Jamie Campbell Bower (Anthony Hope), Laura Michelle Kelly (mulher), Jayne Wisener (Johanna), Ed Sanders (Toby), Gracie May, Ava May, Gabriella Freeman, Jody Halse, Aron Paramor, Lee Whitlock, Nick Haverson, Mandy Holliday, Colin Higgins, John Paton, Graham Bohea, Daniel Lusardi, Ian McLarnon, Phill Woodfine, Toby Hefferman, Charlotte Child, Kira Woolman, Helen Slaymaker, Jess Murphy, Nicholas Hewetson, Adam Roach, Marcus Cunningham, David McKail, Philip Philmar, Gemma Grey, Sue Maund, Emma Hewitt, Buck Holland, Peter Mountain, Harry Taylor, Stephen Ashfield, Jerry Judge, Norman Campbell Rees, Jonathan Williams, William Oxborrow, Tom Pleydell-Pearce, Laura Sanchez, Johnson Willis, Jon-Paul Hevey, Liza Sadovy, Jane Fowler, Gaye Brown, Anthony Head, etc.
Duração: 116 minutos; Classificação etária: M/ 16 anos; Distribuição em Portugal: Columbia TriStar Warner; Locais de filmagem: Pinewood Studios, Iver Heath, Buckinghamshire, Inglaterra; Data de estreia: 31de Janeiro de 2008 (Portugal).

SWEENEY TODD, 2




“SWEENEY TODD”

NA LITERATURA E NO TEATRO

“Sweeney Todd or The String of Pearls” aparece entre 1846 e 1847, como romance de cordel, distribuído ao longo de dezoito semanas, nas ruas de Londres. Fala da história macabra de um barbeiro de nome Sweeney Todd, que assassinava as suas vítimas à navalhada, sendo a carne das mesmas aproveitada para saborosas empadas. A tradução deste romance popular apareceu agora numa colecção de “Clássicos” da Europa América e é absolutamente excessivo classificar de “clássica” esta historieta não muito bem escrita nem sequer muito desenvolvida. Nada a ver com os grandes “clássicos” do terror gótico, do melhor policial inglês, sequer aproximar-se da melhor literatura vitoriana inglesa. De resto, “Sweeney Todd, o Terrível Barbeiro de Fleet Street” surge como sendo de autor anónimo, quando na contra capa da edição portuguesa se anuncia que o seu autor foi um tal Edward Lloyd, “o rei dos folhetins “penny dreadful”. Ora tudo indica que, no máximo, Edward Lloyd tenha sido apenas o editor.

Veja-se a referência biográfica: Edward Lloyd nasceu Thornton Heath, Surrey a 16 de Fevereiro de 1815. Ainda jovem, abriu uma loja em Shoreditch onde vendia jornais e livros, começando pouco depois a editar as suas próprias publicações, como “Pickwickian Songster” ou “Ethiopian Song Book”. Em 1842 começou lançou “Lloyd's Penny Weekly Miscellany”, e mais tarde “Lloyd's Illustrated London Newspaper”, que rivalizava com o popular “Illustrated London News”. Juntou-se ao jornalista Douglas Jerrold em 1852, e, pouco depois, a Blanchard Jerrold, o filho, criando o “Lloyd's Weekly”. Em 1876 Lloyd comprava o “Daily Chronicle” por 30,000 libras e tornou-o o primeiro diário londrino. Morreu a 8 de Abril de 1890.
Não consta que tenha escrito “Sweeney Todd”, mas poderá tê-lo publicado. O autor, no entanto, foi Thomas Peckett Prest (1810-1859), escritor de "penny dreadfuls", termo que já aqui surge pela segunda vez e que convém saber do que se trata. “Penny Dreadful” foi a designação por que ficaram conhecidas as publicações inglesas de século XIX, editadas em série, normalmente em semanas sucessivas, cada folhetim custando um “penny”, e contando uma mesma história sensacionalista, de suspense, terror ou policial que iam procurando manter o leitor interessado de episódio para episódio. Conta-se que estas revistas de papel barato e preço módico interessavam às classes trabalhadoras e aos jovens, particularmente aos rapazes (há evidência, diz a fonte donde recolhemos as informações, que as raparigas também as consumiam). A "penny dreadfuls" que tinha por título "The String of Pearls: A Romance", terá, no entanto, sido publicada pela primeira vez no “The People's Periodical”, número 7, de 21 de Novembro 21 de 1846.
Voltando a Thomas Peckett Prest, este não é nome a desprezar. É conhecido por uma obra que dizem estar na base do “Drácula”, de Bram Stocker, “Varney, the Vampire”, e por ter criado "Sweeney Todd," o diabólico barbeiro, que mais tarde Stephen Sondheim iria popularizar num musical. Mas este musical não iria beber directamente a Prest, já que o folhetim deste daria origem a um melodrama teatral em 1847, da autoria de George Dibden Pitt, que, por sua vez, estaria na base de uma peça de teatro de Christopher Bond, que serviria de base ao libreto de Hugh Wheeler, que inspirou música e letra de canções de Stephen Sondheim.
George Dibden Pitt, dramaturgo de sucesso, re-intitulou o estranho caso de Sweeney Todd: “The String of Pearls: The Fiend of Fleet Street” (mas há quem afirme que o novo título foi logo “Sweeney Todd the Demon Barber of Fleet Street”), anuncia-o "Founded on Fact", ambienta-o no reinado de Jorge II (fim do século XVIII) e estreia a peça no dia 1 de Março de 1847, no Britannia Theatre, em Hoxton, uma sala de teatro que era carinhosamente chamada "bloodbath" por se ter especializado em melodramas sensacionalistas, com muito sangue a correr do palco para a plateia. Numa Inglaterra vitoriana, “Sweeney Todd” encaixava a matar.
Quanto à peça de 1973, da autoria do dramaturgo inglês Christopher Bond e intitulada unicamente “Sweeney Todd”, merece um comentário extra, pois foi nela que pela primeira vez Sweeney Todd era um pseudónimo para um barbeiro de nome Benjamin Barker que, pela primeira vez também, não executava os seus clientes por pura maldade, mas por vingança, pois tinha sido injustamente condenado a quinze anos de degredo na Austrália, por crimes que não cometera. Afastado da mulher e da filha, Benjamin Barker não pensa em mais nada senão na vingança, sobretudo no momento em que terá à sua mercê a garganta do juiz que o enviou para tão longo e pesado exílio. A personagem ganha uma nova complexidade psicológica e o “mito urbano” actualiza-se. Não esquecer que 1973 vem pouco depois da explosão justicialista de 1968.
Toda a genealogia literária de “Sweeny Todd” fica assim explicada? Nem por isso. Muito fica na sombra. Foi Sweeney Todd uma invenção de inspirados escritores ingleses de textos góticos? No século XIV em França já se falava de um temível barbeiro que golpeava com mão de mestre os pescoços dos seus clientes e envia a carne dos cadáveres para enchido de iguarias sob a forma de empadas. Diz um texto de Vladimiro Nunes (semanário “Sol”, 2.2.2008) que “nessa época as mães francesas cantavam aos filhos indisciplinados uma balada que descrevia os crimes macabros do inquilino do número 24 da Rue des Marmouzets, em Paris. Quase 400 anos depois, em 1825, a revista “The Tell-Tall Magazine” publicou uma história em tudo semelhante, alegadamente recolhida nos arquivos da Polícia Francesa.”
Deixando de lado a propriedade pedagógica das mães francesas, assalta-nos a dúvida: terá existido em França ou Inglaterra, na Rue des Marmouzets (ou terá sido na Rue de la Harpe, como a Wikipedia assinala?) ou em Fleet Street, um “serial killer” barbeiro que não deixaria tranquilos os seus estimados clientes no acto de aplanar a barba e/ou o cabelo, preferindo-lhe a remoção integral do pescoço? No mesmo artigo do semanário “Sol” afirma-se que, numa obra de 1993, “o historiador de crimes Peter Haining defende que Todd matou mesmo 160 pessoas ao longo de 17anos e que acabou enforcado em 1802, aos 45 anos.” Peter Haining escreveu mesmo duas obras sobre a personagem: “The Mystery and Horrible Murders of Sweeney Todd, The Demon Barber of Fleet Street”. Ed. F. Muller (1979), e “Sweeney Todd: The Real Story of the Demon Barber of Fleet Street”, ed. Boxtree. BBC Press Office (1993). Outras obras a ter em conta serão as de Robert L. Mack, “Sweeney Todd”, Ed. Oxford University Press (2007) ou “The Wonderful and Surprising History of Sweeney Todd”, Ed. Continuum International Publishing Group (2008).
Voltando ao teatro, diga-se que Portugal (melhor dizendo, Lisboa) teve direito a duas versões deste musical, ambas da responsabilidade de João Lourenço, encenação, e João Paulo Santos, condução de orquestra. “Sweeney Todd, o Terrível Barbeiro de Fleet Street” teve uma primeira montagem no Teatro Nacional de S. Maria II, em 1997, com Jorge Vaz de Carvalho como Sweeney Todd e Helena Afonso como Mrs. Lovett, além de Pedro Cheves, Helena Vieira, António Wagner Diniz, Carlos Guilherme, Anãs Ferraz, Henrique Feist, Luís Castanheira, Roberto Candeias, etc. Magnifica versão, diga-se, vi e posso comprovar. Uma das grandes noites de teatro em Portugal.


A segunda versão nacional apareceu em finais de 2007, no Teatro Aberto, interpretada desta feita por Mário Redondo, na personagem de Sweeney Todd, e Ana Ester Neves, na de Mrs. Lovett. Infelizmente não vi, mas calculo que tenha tido qualidade idêntica à anterior. Não seria de reprisar, agora que surgiu o filme, e muitos gostriam certamente de comparar?
Para mais informação sobre o musical, as diferentes representações e a obra de Shondeim, veja o site
www.sondheimguide.com

SWEENEY TODD, 3

"SWEENEY TODD":
CARTAZES À ALTURA DO FILME








segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

EM HOMENAGEM






Em jeito de homenagem e de declaração de principios